quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Romiseta, Romisetinha, o mastro, a banana, a vela...

Romiseta entra e atrás dele vem Romisetinha. Conta que já fez TV. Atuou naquela novela... "O mastro!" Ao recontar uma longa história da moça que sai da loja - Casas Bahia ou Casas Pernambucanas?, ele se confunde a toda hora... - e deixa os pacotes caírem no chão, exagera na interpretação: "E vai um pro Maranhão, outro pra Sergipe..." Romisetinha (seu neto, Luís Felipe), corrige: "Não, não, foi mais perto!". E ele não pestaneja: "Campinas, Piracicaba, por aí...". Tira graça da situação mais absurda. Afinal tem um currículo invejável: circos Universal, Rosário, Garcia, Sudan, Almeida, e mais um monte. Também aparece no filme Betão Ronca Ferro, de Mazzaropi. Agostinho Blask,o Romiseta, foi o primeiro mestre palhaço a participar, ontem, do Projeto Entre Risos e Lágrimas - O teatro no circo (da pantomima aos dramas), parceria entre o Centro de Memória do Circo e o Arquivo Miroel Silveira (ECA/USP) para o resgate da dramaturgia circence. Ao final, ele encantou, assim como o neto, a platéia de jovens palhaços (do Clã, Esparatrapo e Clowbaret). Ainda, durante a entrevista, recitou o diálogo final do drama de circo-teatro O mundo não me quis, molhando os olhos de quem ria até pouco tempo com as duas entradas que apresentou: da história dos presentes e a do tiro na banana (depois substituída pela vela, como aparece na foto). Ainda se apresentarão no projeto, pela ordem: Reco Reco (14/9), Condorito e Corchito (21/9) e Bacalhau (28/9).

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