sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os filmes de Tonico e Tinoco

Sucesso desde 1942, quando venceram o concurso promovido pelo Capitão Furtado, que mantinha o programa Arraial da Curva Torta na Rádio Difusora, Tonico e Tinoco se consagraram tanto no rádio quanto no disco e nos shows que apresentaram durante quarenta anos sob as lonas de diversos circos. No entanto, quando se arriscaram no cinema, não obtiveram a bilheteria esperada e, contaram anos depois, tiveram prejuízos enormes. Mas não fizeram somente uma tentativa. Foram várias. Listo-as para que o leitor do blog conheça essas fitas que, hoje, se tornaram raras, especialmente por jamais terem sido lançadas em DVD.

Lá no meu sertão (1961), direção de Eduardo Llorente
João e José partem para a capital, onde irão disputar um concurso numa rádio. O sucesso posterior à entrada na emissora e os shows pelo Brasil, são contados na película, abertamente autobiográfica.



Obrigado a matar!.. (1965), direção de Eduardo Llorente
Tonico é Compadre Tião, boiadeiro que lembra saudoso do amigo Chico Mineiro (Tinoco), aquele mesmo da toada. Aliás, a história cantada pela dupla é a mesma no filme, incluindo o final surpreendente - que no filme deixa de ser, pois todos que assistiram à fita se lembram da letra da música...

A marca da ferradura (1969), direção de Nelson Teixeira Mendes
Outro filme calcado na letra de sucesso da dupla. Só que a aqui Tonico e Tinoco se tornam justiceiros mascarados para vingar a maldade do fazendeiro. Este, no entanto, se converte ao ver o milagre de Nossa Senhora Aparecida, que devolve a visão à sua filha.

Os 3 justiceiros (1971), direção de Eduardo Llorente
O devoto Bento se vê às voltas com as infidelidades da esposa e a ameaça de rapto de sua filha por um coronel local. Para auxiliá-lo surgem os três justiceiros: Tonico, Tinoco e Chiquinho!

Luar do sertão (1972), direção de Osvaldo de Oliveira
Trama que mais parece a de um faroeste, conta a história de uma cidade que perde a tranquilidade com a chegada da estrada de ferro. Um dos engenheiros encarregados da obra se engraça pela namorada de Tinoco, armando-lhe uma armadilha para ser preso. Cabe a Tonico provar sua inocência e ajudá-lo a reconquistar a noiva.



A dupla ainda faz aparições em dois filmes de André Klotzel: O menino jornaleiro (1984), onde cantam Filho de carpinteiro e Brasil caboclo; além de Marvada Carne (1985), já comentada no blog, onde entoam modas e acompanham a catira após a construção da cada de Nhô Quim.

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