O Google me avisou ontem, logo pela manhã, que era dia de Harry Houdini (isso via doodle, o logotipo da página de busca). Ou seja, se vivo fosse estaria com 137 anos... Embora tivesse se safado da morte por um sem número de vêzes, não conseguiu levar essa brincadeira por muito tempo. Morreu aos 52 anos (!!!). O escapista e ilusionista húngaro nasceu com o nome de Ehrich Weiss em 1874 e morreu em 1926, com um apêndice suporado. Há uns dois anos li a pequena biografia Harry Houdini - Death-Defying Showman, de Rita Thievon Mullin, que conta a sua busca por desafios nas apresentações que fez nos Estados Unidos e na Europa. Sua família se mudou para a América dois anos após o nascimento do futuro mágico, que se iniciou na vida artística como trapezista num circo próximo a Appleton, Wisconsin. Lá se transformou em Harry Houdini, nome que homenageia o mágico Jean-Eugene Robert-Houdin, que inaugurou a apresentação de números mágicos na cena moderna. Se especializou em escapar de algemas e cordas. Em 1900 é introduzido no circuito do vaudeville novaiorquino, onde passa a apresentar números cada vez mais elaborados de escapismo. Para isso desenvolve técnicas próprias para desarmar cadeados e algemas e para regurgitar as chaves que engolia antes de ser fechado em malas seladas por correntes. Apresentou números em locais abertos, pulando pontes e surgindo, minutos depois, nadando, sem qualquer amarração. Protagonizou voos pioneiros de aeroplano, filmes mudos, que depois passou a produzir, se aproximou do Espiritismo e escreveu livros. Na edição de 1920 do dicionário Funk & Wagnalls aparece o verbete "houdinize" (algo como houdinizar), com o significado: liberar ou se livrar de (confinamentos, amarrações, etc.), contorcendo-se para fora. Curiosamente, ainda anteontem morria sua última assistente de palco, Dorothy Young, aos 103 anos! (Essa sim, é que devia saber dos truques)...
No video abaixo, três homens levam 40 segundos amarrando Houdini com cordas e ele leva 20 para escapar.
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