Pesquisando sobre o palhaço Torresmo (Brasil José Carlos Queirolo), me deparo com essa entrevista realizada em 1984 - portanto dois anos antes da morte de um dos grandes palhaços da minha infância (o outro foi Arrelia) - feita por Synésio Júnior. Usando recurso elementar de edição, Brasil e Torresmo acabam discutindo no final da entrevista. O mais interessante nisso tudo é que a história que contei alguns posts atrás, sobre a Inezita Barroso no Parreirinha, foi mediada justamente pelo Synésio, então empresário da cantora. Vale a pena rever Torresmo e, numa participação diminuta, Pururuca. Ah, deste tenho mais histórias para contar em posts futuros.
Sobre Torresmo, foi um dos mais completos artistas do circo, instrumentista, equilibrista, malabarista, trapezista, domador. Filho de Chicharrão, patriarca dos palhaços excêntricos brasileiros (os de nariz vermelho e roupas extravagantes), Torresmo foi pioneiro em levar o circo para a televisão (não foi Carequinha nem Arrelia), tendo atuado, junto com Fuzarca (Albano Pereira Neto) no Circo Bombril em 1950, ano em que a TV Tupi, primeira emissora de televisão do país, entrou no ar. Quando desfez a dupla com Fuzarca, convidou o filho Pururuca (Brasil João Carlos Queirolo) para atuar com ele. E passaram 35 anos atuando juntos.
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