Já disseram que uma boa moda é aquela que comporta uma continuação, e a mesma dupla Tião Carreiro e Pardinho gravou em 1968 Retrato do Boi Soberano (Pirassununga e João Caboclo), que repete a história da moda anterior mas contada do ponto de vista do menino, que virou cantador e vive a repetir a história que seu pai lhe contou.
Mas como o boi não é eterno, ele morre sem que seu protegido saiba. Um dia, andando pela estrada já num automóvel, o menino cai num rio e é salvo pelo laço de um vaqueiro. Este lhe conta a história de que foi salvo pela segunda vez da morte e o vaqueiro revela que quem o salvou foi de novo o Soberano, cujo couro serviu para confeccionar aquele laço! Laço do Boi Soberano (Jesus Belmiro e Caim) foi gravada em 1977 por Abel e Caim. Por fim, Cacique e Pajé gravam O chifre do Boi Soberano (Cacique, G. Sampaio e José Rosa), em 1981, que conta outra bela história com novo estouro de baiada, dessa vez 1.500 bois que iam em direção ao matadouro de Andradina. Novamente crianças brincam no caminho da boiada mas são salvas pelo repique de um berrante. Quem toca é o menino da primeira história. E o berrante? Do chifre do maior herói bovino da música caipira: Soberano!
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